Somos uma equipe de profissionais do design comprometidos em usar o design enquanto ferramenta de auto-afirmação , identidade e reconstrução social.
A iniciativa Preto em Cinza nasceu da necessidade de trazer à tona a presença afro-brasileira em São Paulo por meio do design gráfico. Este projeto visa preencher uma lacuna na representação cultural afro-brasileira na cidade, buscando não apenas liberdade estética, mas também comunicação e disseminação da cultura por ícones, símbolos e signos.
O coletivo Preto em Cinza, fundado em 2014 por artistas negros de diversas áreas do design gráfico, tem como objetivo difundir a cultura afro-brasileira. Por meio de formações e capacitações, o grupo busca incluir jovens negros em situação de vulnerabilidade, oferecendo conhecimento específico em diversas áreas do design.
Como artistas visuais, propomos com o elemento criativo e a ferramenta design, estruturar uma linha de atitudes que desconstroem a linha de pensamento de negação à imagem negra. Buscamos a autoafirmação gráfica, atuando como designers de modo a associar novos elementos a esta imagem. Queremos a revolução dos fenótipos.
Design é um dos traços contemporâneos de revolução” (Bruno Latour)
Creative Manager e Designer
Artista Visual
Thiago Consp é paulistano, grafiteiro desde 1999, ilustrador formado em design gráfico. Em 2011 adotou como tema de seu trabalho a cultura afro, abordando-a em diversas mídias em
suas características tribais e contemporâneas, usando suas pinturas como ferramenta de questionamento político/ racial.
Designer
Arthur Gomes Costa é artista visual, diretor de arte e designer gráfico, nasceu e trabalha em São Paulo. Formado em Publicidade e Propaganda, desenvolve identidade visual, publicações gráficas para instituições culturais e exposições de arte.
Atualmente lança uma série de gravuras em risografia intitulada “Tradições do Penteado Yorùbá”, pesquisa que reverência à ancestralidade, a origem dos nomes, e os significados de diferentes estilos de penteados com tranças utilizados na cultura afro-brasileira, que hoje conhecemos como trança nagô.